sexta-feira, 19 de novembro de 2010

lost in the space

Desde pequena o céu me fascina. Sempre olhei para ele como se pequenas luzes fossem olhos nos espionando. Buscava nas estrelas sonhos, nos cometas fantasia. E o que dizer do astro Sol e sua rainha Lua? Sempre magníficos, delirantes e admiráveis.
 Na chegada da Apollo 11 à Lua meus olhos ainda eram apenas do papai e da mamãe, mas me emociono ao ver o momento em que Neil Armstrong coloca os pés em solo lunar. Vieram outras Apollos, outras missões, acompanhei de longe algumas delas e invejando os poucos astronautas que tiveram o privilégio de desfrutar e de se aproximar de uma imensidão ainda tão pouco explorada por nós.
A missão que levou um robô a Marte, não encontrou vestígio de vida, apenas sinais da existência de água. Essa descoberta aumentou e muito, no meu imaginário, a esperança de não sermos os únicos e solitários moradores desse universo.
Sim, confesso que também observava o céu à procura de algum óvni, disco voador ou seres intergalácticos, me lembro de passar noites questionando qualquer movimento diferente.
Assisti a quase todos os filmes e séries de ficção cientifica que pude. Tenho muita admiração pelo Capitão James T. Kirk em suas jornadas, por toda a família Robinson lost in the space, nunca me esquecendo do comovente ET, que ficou perdido e incompreendido aqui na terra.
Hoje, quando olho para o céu, não penso mais na possibilidade de encontrar objetos voadores perdidos, mas na chance de tirar, mesmo que por alguns segundos os pés do chão.
                                                 Photo Credit: jurvetson

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Benvindo ao clube

Eu não uso nextel, nada contra, mas já sou suficientemente atrapalhada com um único aparelho celular.
Enfim, hoje eu resolvi responder ao apelo do Fabio Assunção, que com muita insistência me pedia para entrar no benvindoaoclube.com.br. E eu diria que vale a pena!
A publicidade hoje em dia não pede mais para você assistir a um comercial e consumir um produto, mas para viver uma experiência, mesmo sem consumi-lo.
Neste caso são duas:
A primeira é um teste para uma “superprodução de Hollywood”, onde o próprio Fábio contracena e dirige o ator com os recursos de uma simples webcan.
Já a segunda é uma brincadeira em que participa você, Fábio e seus amigos de redes sociais, todos inseridos dentro de um filme.
Uma forma muito inteligente e inovadora de fixar o produto ou a marca no imaginário de seu prospect.
Bárbaro!
Parabéns aos idealizadores da campanha.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Meu amigo Mario

Sensacional!
Hoje eu fiquei sabendo que o meu querido companheiro de adolescência, Super Mario Bros, foi homenageado na Espanha. (Virou nome de rua. Chique, não é?)
Há 25 anos nascia um humilde encanador italiano, bigodudo e narigudo. Entrava em canos, atravessava cidades, comia cogumelos, era atingido por tartarugas e alcançava estrelas, tudo isso simplesmente para salvar a princesa dos seus sonhos.
Eu não sei quem inventou que o vídeo game individualiza, pois na minha casa sempre foi muito diferente, e acredito que o grande culpado tenha sido esse herói esquisito. Passávamos tardes, noites e madrugadas na sala de casa, eu, minha irmã, meu pai, minha mãe, agregados e amigos, jogando curiosos pela próxima fase. E a cada fase uma habilidade diferente era requerida, e como cada um era bom em uma, era imprescindível a presença de todos.
Eram horas de convívio, bons papos, pipocas. Tenho gostosas recordações desses momentos.
Tradições essas que ainda existem, pois ainda nos reunimos, hoje com a família maior em frente ao vídeo game. E quem está lá: O meu amigo Mario, hoje com uma definição melhor, mas o velho herói gordinho bigodudo de sempre.
Veja a nota do G1 http://migre.me/26hJY