Desde pequena o céu me fascina. Sempre olhei para ele como se pequenas luzes fossem olhos nos espionando. Buscava nas estrelas sonhos, nos cometas fantasia. E o que dizer do astro Sol e sua rainha Lua? Sempre magníficos, delirantes e admiráveis.
Na chegada da Apollo 11 à Lua meus olhos ainda eram apenas do papai e da mamãe, mas me emociono ao ver o momento em que Neil Armstrong coloca os pés em solo lunar. Vieram outras Apollos, outras missões, acompanhei de longe algumas delas e invejando os poucos astronautas que tiveram o privilégio de desfrutar e de se aproximar de uma imensidão ainda tão pouco explorada por nós.
A missão que levou um robô a Marte, não encontrou vestígio de vida, apenas sinais da existência de água. Essa descoberta aumentou e muito, no meu imaginário, a esperança de não sermos os únicos e solitários moradores desse universo.
Sim, confesso que também observava o céu à procura de algum óvni, disco voador ou seres intergalácticos, me lembro de passar noites questionando qualquer movimento diferente.
Assisti a quase todos os filmes e séries de ficção cientifica que pude. Tenho muita admiração pelo Capitão James T. Kirk em suas jornadas, por toda a família Robinson lost in the space, nunca me esquecendo do comovente ET, que ficou perdido e incompreendido aqui na terra.
Hoje, quando olho para o céu, não penso mais na possibilidade de encontrar objetos voadores perdidos, mas na chance de tirar, mesmo que por alguns segundos os pés do chão.
Photo Credit: jurvetson